GRITO DOS EXCLUÍDOS EM EMBAÚBA
No domingo, 7, a Igreja do Brasil celebrou o 14º Grito dos Excluídos. Na Diocese de Barretos, a celebração foi realizada na cidade de Embaúba. Uma caminhada percorreu algumas ruas da cidade alertando a população e os participantes das injustiças que são praticadas em nosso país e da importância de não se perder a esperança. Durante a missa, Dom Edmilson perguntou, em sua homilia, se os participantes estavam com frio, e o sim foi unânime, já que ventava muito.
Segundo ele, o frio que sentiam servia para recordar os inúmeros irmãos excluídos que passam mais frio. Segundo Dom Edmilson, celebrar o Grito dos Excluídos não é fazer apologia a nenhum movimento, mas para lembrar do Projeto proposto por Jesus Cristo que é a salvação para todos, onde o amor sempre vence. Ainda disse que “muitos que gritaram no passado, hoje querem nos calar”. Relatou ainda realidades de exclusão na diocese: 1) a exclusão do migrante, que vêm de várias partes do país em busca de trabalho no corte da cana, e que precisam de uma acolhida melhor nas comunidades. Segundo o bispo, não adianta de nada gritarmos por justiça se não os acolhemos e não proclamamos a Palavra de Deus; 2) Exclusão dos Jovens, que muitas vezes não têm perspectiva de estudo nem trabalho; 3) Ainda disse que o tempo das eleições é um tempo de tentações, onde se vendem e se esquecem da dimensão profética que todo batizado é chamado a viver. “Não se deve vender o voto por nada, denunciem os candidatos que querem corrompem”.
Finalizando a sua homilia, Dom Edmilson disse que no próximo ano, na 15ª Edição do Grito dos Excluídos que acontecerá na Paróquia São João Batista em Barretos, quer a presença dos irmãos migrantes.
Nenhum comentário:
Postar um comentário